sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Tipos de Medição de Fibra Optica

A radiação infravermelha faz parte do espectro eletromagnético, e incluem vários Tipos de ondas como rádio, microondas, luz visível, luz ultravioleta, raios gama e raios X. A faixa infravermelha está entre a porção visível do espectro e as ondas de rádio. Os comprimentos de ondas infravermelhas são geralmente expressos em mícron (µm), com o espectro se estendendo de 0,7 micra a 1.000 micra. Somente a faixa de 0,7 micra a 18 micra é usada para a mediçãomedição de temperatura.
A intensidade da energia infravermelha emitida de um objeto aumenta ou diminui em razão da sua temperatura. Emissividade é o termo utilizado para determinar as características de emissão de energia de diferentes materiais e superfícies. Um pirômetro óptico de duas cores ou de razão, (4) detecta a energia infravermelha de um objeto e focaliza a energia em dois sensores fotossensíveis, incorporados em uma única pastilha de silício. Os detectores convertem a energia infravermelha num sinal elétrico, que é convertido dentro de um valor de temperatura baseado na equação de calibração do medidor e na configuração da inclinação da curva de saída de temperatura (slope). Esse valor de temperatura pode ser exibido no medidor, saindo como sinal elétrico (4 mA a 20 mA) e exibido no computador.
Quando o alvo é muito pequeno ou quando outras partículas interferem no sinal de medição como fumaça, vapor e poeira, um pirômetro de duas cores ou de razão é mais efetivo.
Os pirômetros ópticos, onde a cabeça está separada dos medidores eletrônicos com um cabo de fibra óptica, são aplicados em locais onde há campos eletromagnéticos ou em outros ambientes desfavoráveis.


Como Ocorrem as Medições Ópticas

O processo de medição consiste basicamente em mergulhar a cerâmica e aquecê-la à temperatura do aço líquido. O pirômetro óptico faz a leitura da radiação instantânea, processa e envia para o sistema de registro e indicação. O tempo inicial necessário para estabilizar a medição é de aproximadamente 6 a 10 minutos.
A vida útil desse tubo cerâmico depende das características do aço em processo. Em média, a cerâmica dura 24 h de operação, podendo atingir um tempo maior.



Equipamento de Medições Opticos

Nos atuais sistemas de transmissão entre rotas de entroncamento (a rede de cabos que interliga as centrais telefônicas), o único meio físico permitido para utilização é a fibra óptica. Devido ao crescimento da rede de entroncamento em nosso país, foi necessário o desenvolvimento de um sistema de supervisão que monitorasse a qualidade e localizasse as possíveis falhas nos cabos ópticos instalados e em operação, para que a perda de receita nas empresas operadoras do Sistema Telebrás fosse a mínima possível e os clientes tivessem disponível uma rede de telecomunicações com alta confiabilidade.
Para isso, o CPQD - Telebrás desenvolveu o SRO (Sistema de Supervisão da Rede Óptica) que tem como objetivo prover a manutenção preventiva e corretiva da rede óptica de entroncamento.
O SRO é composto por 2 softwares: 1 Centralizado de Supervisão Óptica (CSO) e até 8 Pontos Remotos de Supervisão (PRS). A comunicação entre eles é realizada via linha privada (LP) e, através dela, o CSO realiza quase a totalidade de funções de um PRS, como a programação, cadastro de usuários, reconhecimento de alarmes, etc.
Para que um PRS realize a medição numa rota óptica, é escolhida uma fibra óptica dentro do cabo óptico, que será monitorada por um equipamento profissional de teste e medição denominado OTDR (Optical Time Domain Reflectometer). Este equipamento realiza a medição das características físicas da fibra óptica através de um laser e um fotodetector. Esta medição, denominada curva de retroespalhamento, é exibida através de um gráfico de atenuação (eixo vertical) versus distância (eixo horizontal), e nos fornece informações sobre a qualidade da fibra e sobre possíveis falhas que existam.
Pesquisas do CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia) indicam que sistemas de supervisão que supervisionam apenas 1 fibra em um cabo óptico, garantem até 70% de sua confiabilidade.
O OTDR pode ser utilizado manualmente por um técnico especializado ou através de programação, recebendo comandos específicos via interface IEEE 488 (GPIB - General Purpose Interface Bus). Esta interface possui um protocolo de comunicação específico e necessita de uma placa controladora conectada ao computador para enviar os comandos ao OTDR. Os dados de configuração do equipamento (SETUP) e dos pontos das curvas são armazenados no sistema para posterior tratamento.
Além do OTDR, uma chave óptica, também controlada via interface IEEE 488, é necessária para realizar o chaveamento entre as diversas rotas de supervisão.


Curiosidades sobre os sistemas ópticos

O CPQD disponibiliza um sofisticado pacote de serviços de campo para medições ópticas para todas as operadoras de Telecom e seus fornecedores de sistemas para determinar a integridade de suas redes. Estes são os principais parâmetros das fibras a serem caracterizados em um enlace para um dimensionamento adequado dos sistemas ópticos.Além de ser o pioneiro neste tipo de serviços no Brasil, o CPQD é o único laboratório do País acreditado pelo INMETRO para realizar a calibração óptica.